Flamingo
Família: PHOENICOPTERIDAE
Género: Phoenicopterus
Espécie: Phoenicopterus ruber
Phoenicopterus, isto é, asas vermelhas, foi a designação dada pelos gregos na antiguidade, designação essa que se estendeu por toda a Europa romana e foi posteriormente adaptada por todos os cientistas do mundo para denominar o grande flamingo rosado.
Com os tons flamejantes, a graça e a elegância destas aves salienta-se quando com os longos pescoços e patas esticadas, sulcam o ar em voo rápido e rectilíneo.
Aves muito esbeltas com cerca de 127 cm, de cor branca, com patas muito compridas e avermelhadas e o bico curvado na segunda metade, com a extremidade negra.
As rémiges são negras e as coberteiras alares superiores e inferiores de um tom rosado coral.
O especializadíssimo bico dos flamingos, determina não só o tipo de alimentação, mas ainda o modo de obterem. Alimentam-se de pequenos crustáceos, larvas de insectos aquáticos, e por vezes algas cianofícias.
Os flamingos bombeiam continuamente a água através de movimentos repetidos da língua (20 vezes por segundo), sugando a água carregada de alimento e forçando a passar pelos lados do bico, onde centenas de pequenas lamelas filtram os organismos de que se alimentam. A água dos lagos onde os flamingos pequenos procriam, apresenta várias matizes rosadas e encarnadas, devido às altas concentrações salinas e às micro algas vermelhas que aí proliferam.
O bico do flamingo desempenha uma função muitíssimo útil na alimentação da ave. A sua língua, que actua como uma bomba aspirante-premente (que faz entrar, primeiro, a água na boca e, depois, a força a sair através das barbilhas que contornam o bico), permitem aos flamingos filtrar as águas salobras para ingerirem algas microscópicas ou pequenos animais.